SEMINÁRIO - MEMÓRIA ARTÍSTICA CAMPINEIRA: lacunas e apagamentos - SELEÇÃO DE TEXTOS


CHAMADA PÚBLICA - seleção de textos

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O seminário é uma iniciativa das curadoras Sônia Fardin e Andrea Mendes, trata-se de um projeto selecionado pelo edital da Lei Paulo Gustavo de Campinas, na área de Patrimônio Cultural.

Pelo calendário oficial Campinas completa 250 anos em 2024. Sua História é marcada por nomes destacados no campo cultural, em diversas áreas de criação artística que integram seu Patrimônio Cultural. Contudo, os mecanismos de documentação e celebração da produção artística são tão permeados pelas determinações ideológicas de raça, gênero e classe quanto as outras áreas de produção de conhecimento historiográfico. Campinas, assim como em grande parte do Brasil, tem sua História Artística predominantemente celebrativa de nomes masculinos e brancos.
Em função disso, indagar sobre lacunas e apagamentos nesta História e, principalmente, onde nela estão ocultadas as presenças e atuações criativas dos sujeitos sociais com corpos dissonantes desse padrão hegemônico é tarefa a ser diuturnamente realizada. Mesmo sabendo que, no tocante às atuações pregressas em muitos casos existam apenas vestígios e lacunas, tal indagação se faz cada vez mais necessária para a constituição de um verdadeiro Patrimônio Cultural que represente a diversidade e a pluralidade de nossa sociedade.
O Seminário MEMÓRIA ARTÍSTICA CAMPINEIRA: Lacunas e apagamentos será realizado nos dias 17, 19 e 20 de agosto de 2024, pretende ser um momento de reflexão coletiva sobre essa urgência em reconhecer que há mais em nossa História Artística e em nosso Patrimônio Cultural do que até o presente pudemos acessar.
Serão selecionados 5 textos. A participação é gratuita, não há exigências de titulação e vínculo acadêmico. O texto final, já revisado pelo autor, deverá ser enviado até o dia 10 de junho para o formulário no link. Dúvidas serão atendidas pelo e-mail: seminariomemoriaartistica@gmail.com

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I- ESCOPO DO PROJETO


O seminário é uma iniciativa das curadoras Sônia Fardin e Andrea Mendes, trata-se de um projeto selecionado pelo edital da Lei Paulo Gustavo de Campinas, na área de Patrimônio Cultural.

Pelo calendário oficial Campinas completa 250 anos em 2024. Sua História é marcada por nomes destacados no campo cultural, em diversas áreas de criação artística, que integram seu Patrimônio Cultural. Contudo, os mecanismos de documentação e celebração da produção artística são tão permeados pelas determinações ideológicas de raça, gênero e classe quanto as outras áreas de produção de conhecimento historiográfico. Assim, como em grande parte do Brasil, Campinas tem sua História Artística predominantemente celebrativa de nomes masculinos e brancos.

Em função disso, indagar sobre lacunas e apagamentos desta História e, principalmente, onde nela estão ocultadas as presenças e atuações criativas dos sujeitos sociais com corpos dissonantes desse padrão hegemônico é tarefa a ser diuturnamente realizada. Mesmo sabendo que no tocante às atuações pregressas em muitos casos existam apenas vestígios e lacunas, tal indagação se faz cada vez mais necessária para a constituição de um verdadeiro Patrimônio Cultural que represente a diversidade e a pluralidade de nossa sociedade.

Na atualidade, diante das lutas sociais empenhadas em dar visibilidade às potentes atuações de corpos de matrizes e matizes distintas do historicamente consagrado, estamos diante também da indicação de inquietantes fragmentos de memórias daqueles que os antecederam.

Assim, cada gesto criativo dissonante do padrão instituído se apresenta também como indagação sobre aqueles que, em grande maioria, foram obliterados pelas forças opressivas e suas formas reducionistas e excludentes de ver, ler, escrever e rever a História, em especial a das artes; ou seja: aqueles que ainda aguardam pelo nosso “re-conhecimento”. 

O Seminário MEMÓRIA ARTÍSTICA CAMPINEIRA: Lacunas e apagamentos pretende ser um momento de reflexão coletiva sobre essa urgência em reconhecer que há mais em nossa História Artística  e em nosso Patrimônio Cultural do que até o presente pudemos acessar.


II - OBJETIVOS


- Produzir material reflexivo crítico sobre a historiografia celebrativa dos 250 anos de fundação oficial da cidade de Campinas, em especial no campo da História Artística constitutiva de seu Patrimônio Cultural.

- Emular a produção e circulação de informações e pesquisas sobre a História contra hegemônica das artes na cidade de Campinas, de forma a acessar processos e sujeitos criadores de obras artísticas que não estão vinculados ao mercado e/ou não se enquadram nos padrões convencionais de legitimação da arte e da produção de conhecimento artísticos stricto sensu.

- Localizar e incentivar os estudos sobre a memória de espaços e procedimentos artísticos de sujeitos, indivíduos e coletivos, que não têm seus registros evidenciados pelos meios de circulação e comunicação vinculados ao campo das artes.

- Propiciar à professores, pesquisadores e fazedores de cultura um espaço de interlocução e trocas de informações sobre aspectos da História da Arte em Campinas, com destaque para o aprofundamento e ampliação de conhecimentos sobre sujeitos criadores de arte que são historicamente invisibilizados nas narrativas oficiais: os de origem de matriz africana, indígena e cigana, mulheres, lgbtqi+, encarcerados e internados em instituições de saúde mental, entre outros.

- Produzir um livro digital com pelo menos 15 trabalhos sobre aspectos históricos da produção artística local, com foco em abordagens contra hegemônicas.


III- FORMATO


O presente projeto se constitui em uma iniciativa com possibilidade de vir a ser bianual, com o seguinte formato:

1 - Realização de um seminário com convidados (individuais e institucionais), que deverão abordar um panorama inicial dos seguintes temas:

- Em busca da produção artística feminina em Campinas entre 1850 e 2000.

- Onde e como acessar a produção artística negra em Campinas entre 1850 e 2000.

- Presença de artistas LGBTQI+ em Campinas entre 1850 e 2000.

- Fomento à produção de pesquisas sobre a História contra hegemônica das artes em Campinas.

2 - Realização de uma chamada pública para apresentação de textos, não obrigatoriamente acadêmicos, que documentem sujeitos e espaços não celebrados pelos instrumentos oficiais de memória artística. 



IV- DATAS E LOCAIS


- 17 e 19 de agosto de 2024 – Na Casa de Cultura Aquarela e no Museu da Cidade.

- 20 de agosto - encontro final na Unicamp, em parceria com CMU.


V – PARTICIPANTES: CONVIDADOS E SELECIONADOS


1 - As curadoras indicarão, a título de convidados,  perfis diversos do campo da atuação artística: ativistas, artistas, pesquisadores e gestores de espaços. Todos os convidados produzirão textos para a publicação online. 


2 -  Por meio de uma chamada pública as curadoras irão selecionar até 5 textos.

A participação é gratuita, não há exigências de titulação e vínculo acadêmico, pode ser ensaio, entrevista ou artigo. As propostas deverão ser encaminhadas, já com texto final revisado e dentro das normas estabelecidas no MODELO E ORIENTAÇÃO PARA AUTORES, entre 10 de maio e 10 de junho.





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